segunda-feira, 21 de abril de 2008

Paris - Capítulo 2/3: da realeza à boemia, casa comigo?

Vocês podem achar que é exagero, mas não é não! Paris é a cidade mais linda do mundo! Ok! Abro algumas exceções tendo em vista que não conheço o mundo inteiro! Mas ela deve ser vista ao menos 1 vez na vida antes que qualquer ser humano morra.

Uma amiga minha a definiu da seguinte maneira: como se tivéssemos voltado no tempo da monarquia, com casas, jardins e toda a pompa francesa, com tudo intacto. Ela tava certa. Os prédios, as ruas, os jardins, as fontes, igrejas, ainda parecem (assim eu imagino) como eram nos tempos da corte. Sendo que agora, ao invés de morar algum nobre francês, abrigam lojas da Prada, Dior, Beneton, D&G, etc. É o novo se fundindo ao antigo, com respeito e mantendo cada um sua particularidade.

O ar de Paris nos empurra para a rua. Faz-nos querer andar, nos aventurar por ruelas, becos, museus, jardins, labirintos, palácios, catedrais, etc. Experimentar as diversas comidas, todas preparadas com cuidado na mistura dos sabores. Queremos conhecer as misturas dos diversos povos que ali passam: árabes, latinos, irlandeses, croatas, egípcios, chineses, indianos, africanos.


Paris tem um clima boêmio, quase hedonista dos que apreciam as boas coisas da vida, como comidas, bebidas, musica, cultura, enfim o belo. E é justamente por esta cultura de “aproveitar a rua, o espaço público” que sua noite ferve de gente querendo ficar até de manhã, conversando em cafés, indo à boates, bebendo em alguma praça, olhando para a Catedral de Notre Dame ou brindando as margens do Rio Sena. De dia, é convite para conhecê-la e à noite ela te dá os prazer carnais. É para aproveitar com todos os sentidos, sem culpa, sem limites.

Sempre ouvi dizer que os franceses são metidos, esnobes e frios. Não é assim. Eles são educados e portanto gostam de um “bonjour” ou “bonsoir”. O primeiro contato é tudo e em qualquer abordagem deve-se mostrar cordialidade (experiência que trago para o meu dia-a-dia brasileiro). Em quase todas as situações fui tratada muito bem e todos foram solícitos, principalmente, ao dar informações. Isto não significa que eles faziam piadas ou abriam sorrisos enormes. É o jeito deles. E de uma forma geral, foram legais e prestativos. A única verdade é que algumas pessoas e lugares fedem. Meu nariz não parava de “reclamar” disso o tempo todo no meu “ouvido”.

O “problema” é que Paris tem muita coisa para ver e fazer. Só o Museu do Louvre levaria uns 5 dias para ver sua coleção. Então, recomendo que ou se fique no minimo 10 dias ou então parcele tudo, priorizando em cada viagem os melhores lugares. Quando fui, fiz um roteiro separando em manhã e tarde para cada programa. Na maior parte do planejamento isso funciona, a não ser que você cometa o meu erro: beber muito e perder a manhã toda de uma viagem.

No próximo post segue a nossa jornada parisiense, com as descrições dos lugares extasiamente visitados...

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