quarta-feira, 23 de abril de 2008

Paris - Capítulo 3/3: isso dói mais em mim do que em você!

Antes de deixar Paris, já que é preciso, mesmo ela não largando de meu peito, abaixo seguem um resumo dos lugares imperdíveis:

Torre Eiffel –Não economize, vá até o último nível, sinta medo no elevador quando começar a subir (vídeo abaixo) e ao chegar lá fique horas observando a cidade toda. A dica de ouro é pegar o metrô e saltar na estação Trocadero (se fala Trocaderôu). Pois você sai da estação e dá de cara com ela, ali no horizonte, linda, alta, metalica, magra, necessária. Se prepare para filas, são enormes para conseguir entrar no elevador, a não ser q vc seja mais aventureiro e resolva ir de escada. Eu estava de ressaca, entao no dia que fui, alem da dor de cabeça, boca seca, moleza, querendo um poço artesiano de água só pra mim, um pombo gordo francês ainda premiou meus cabelos lisos e sedoso com suas fezes. Mesmo todo mundo dizendo q era sorte, prestem atenção ao andar embaixo da Torre.



Museu do Louvre – É enorme, gigantesco, real, prodigioso. E tem uma pirâmide de vidro em frente! Ainda não sei o que pensar sobre isso. Reservei uma tarde (em torno de 4 horas). Foi pouco! No mínimo 1 dia! As galerias de arte egípcia e de pintores renascentistas me fizeram chorar. De admiração e de raiva por não poder ficar ali por mais 33 anos. Pensamentos cleptomaníamos percorreram minha mente, mas minha educação, moral, ética e reponsabilidade social me proibiram veemente. Ah, e parem com esta obsessão pela Mona Lisa. Sim, é legal ir vê-la. Mas falar só disso cansa, era um tal de Mona Lisa isso, Mona aquilo, pq a Mona blablabla, Mona, Mona, Mona… Quando eu cheguei perto pensei eu quero que a Mona vá para a @$%$¨&. Por que eu tenho que gostar dela? Mona vai TADPNCDC! Então o fato é que O Louvre tem tantas coisas maravilhosas. Procurem seu tesouro de infância misterioso e indecifrável.



George Pompidour – Ou Bourbour pros íntimos. Para quem não conhece, vou falar baixinho de vergonha, ele é um Museu de Arte Contemporânea. E eu amei! Pronto, disse! Por fora, com estruturas aparentes, escadas e grades. Por dentro, quente, aprazível com muitos conhecidos em cada esquina. A cada “amigo” que encontrava era uma festa: Picasso, Kandinsky, Miró, Matisse, quanto tempo! Que saudade!





Catedral Notre Dame – É uma festa para os olhos e um inferno para os detalhistas. Existe um dia na semana que ocorre uma missa com coral de canto Gregoriano. Lindo! À noite muitas pessoas ficam bebendo e conversando em frente. Amei os gárgulas espalhados pelo alto das varandas. Fiquei procurando Quasímodo, mas ele não apareceu para mim! Muita timidez, eu entendo!













Sacre-Coeur (se pronuncia Sacrequér) e Montmartre – Catedral e bairro, respectivamente, de personalidade cativantes e adoráveis como um romance francês aos 17 anos. Mesmo não tendo uma grandiosidade, a Catedral (que fica no alto do bairro de Montmartre, tendo uma vista panorâmica maravilhosas) é de uma lindeza que não existe deste lado do Atlântico. O bairro é recheado de poesia, artistas, pintores e cafés. Parecido com Santa Teresa em função das suas ladeiras. Curiosidade: lá foram filmadas várias cenas do filme “O fabuloso destino de Amélie Poulan”.

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