Ao chegar em Paraty nos sentimos voltando no tempo. Além de suas belezas naturais, ainda bastante a salvo da invasão de turistas sem consciência ecológica, sua história é fascinante e relevante para o contexto histórico do Brasil. Tombada pelo patrimônio histórico nacional, foi fundada em 1667. Nessa época, seu mar servia de porto de saída para ouro e pedras preciosas que vinham de Minas Gerais. Era a famosa trilha do Caminho do Ouro que termina em suas ruas e até hoje pode ser percorrida, ainda resgatando seu charme e elegância.
Onde ficar? Onde comer? O que fazer?
As pousadas no centro histórico costumam ser mais caras, no entanto as que ficam na reta principal são bem mais em conta. A Pousada Eclipse e da Marquesa são duas boas opções. A primeira fica mais afastada e é mais econômica. Possui um café da manhã muito bom. A segunda é no centro histórico.
Paraty possui muitas fazendas de engenho e uma cachaça de ótima qualidade. Um programa imperdível é conhecer alguma destas fazendas e beber uma "provinha" de cada aguardente. A Fazenda Murycana é um ótimo lugar e ainda mantém vário objetos da época em que pertencia à D. Pedro II, servindo de residência (e lugar de encontro) para o príncipe regente e a Marquesa de Santos.
Faça um passeio de barco pelas ilhas da costa de Paraty. O passeio dura em torno de 4 horas e além de parar para as pessoas mergulhar em várias enseadas, ainda mostra muitas ilhas particulares, como a do Amir Klink e a de Sérgio Naya. Os barcos saem de manhã cedo (as 9h) no porto que fica no Centro Histórico.
O prato típico de Paraty é o camarão casadinho. São 2 camarões grandes (ou melhor, enormes), enrolados, fritos e recheados com farofa, servidos com arroz e fritas.