terça-feira, 19 de abril de 2011

Kafka, qual é a tua mermão?

Não existe ser que me desperte mais nojo, medo e raiva do que baratas! Elas me tiram do sério, elas fazem meu sangue ferver, meu cérebro bater pino e meus nervos esfrangalhados.

Ontem estava assistindo Maria Antonieta, amarradona, e do nada vejo uma arrepiante barata enorme andando em cima da minha TV de LCD. Ela estava tentando mudar de canal ou baixar o volume. Levanta, corre, pega o fortein (é o inseticida mais forte, fedorento, químico e radiotivo que conheço e que faço questão de usar) e perseguição atrás do ser de antenas pelo quarto. Fog denso de fortein em cima da minha cama e a amiguinha do kafka se escondeu, me deixando aos pés da cama por 30 minutos esperando sua saída. O sono foi batendo e fui dormir assim, imaginando se ela havia resistido a toda química ou sucumbido à morte embaixo da cama.

Hoje recrutei minha poderosa mãe para checar se algum inseto morto estava ainda lá. Sim, estava. A paz retoma meu ser. Mas só até eu chegar em casa hoje à noite e esperar pela próxima. Armada com fortein.

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