sexta-feira, 8 de agosto de 2008

Porto de Galinhas - 04/08/2008




Chegamos as 1h30 da manha, vôo tranqüilo, todo mundo cansado, se acomodando nas poltronas enrolados em si mesmo, tentando tirar uma soneca de 3 horinhas (tempo de vôo).











Adoro viajar de avião mas eu não entendo pq a porra do ar condicionado tem que ser tão forte? Sinto como se o povo brasileiro estivesse passando por uma grande menopausa, todos com pavor de suar ou ficar um pouquinho com calor, como se fosse um sintoma de doença horrível.

A primeira impressão foi a melhor possível. O clima é quente, as pessoas são amáveis, o sotaque é gostoso de se ouvir. O hotel é bem maneiro, mas ainda não deu para sacar todas as possibilidades pois fomos dormir as 3h da manhã e dormi como uma âncora.

Acordamos (meio com preguiça da minha parte e maior disposição do Pedro) as 9h. Resolvi tomar meu banho matinal. Sim, sou limpinha e tomo banho, no mínimo, de manhã e de noite. Fomos para o café da manha, já de biquíni e canga, etc. No café, resolvi que ia comer tapioca todos os dias de estada aqui. Tem um senhora, que prepara na hora, fresquinho, com coco e manteiga. DILIÇA!!!

Hoje fizemos um passei chamado “De ponta a ponta”. Aos pouco descobri que aqui eles adoram dar estes nomes brega-kirtsch para tudo. O passeio é feito de bugre e vai desde a Praia de Muro Alto até Maracaípe. Antes de sair, eu, uma vela de brancura, passei protetor no rosto e ombros, eu não tinha idéia de como isso foi pouco, muito pouco.

O nosso guia foi o Jó, que tinha muita paciência... Começou com a Praia de Muro Alto. Ficamos em torno de 2 cervejas nesta praia ampla, sem ondas, águas mornas e calminha devido aos recifes, já mortinhos e endurecidos que fica há 1km da praia, formando um paredão – que se pode subir facilmente e atravessar para o mar. Daí o nome Muro alto.

De lá fomos para a o porto na Vila e fizemos o passeio de jangada até as piscinas naturais. São varios corais, pertíssimo da praia, que durante a maré baixa formam piscinas cheias da mais bela, irritante e perigosa vida marinha: peixes “sargento”, estrelas do mar, peixes-gato e muito, muito, muito ouriço. Como sou muito comunicativa, fiz alguns amiguinhos ouriçados que até me deixaram segura-lo sem me atacar. Acabei descobrindo que eles são tão perigosos como uma folha de papel. Nunca, nunquinha ande num coral sem chinelo-daqueles-prendem.

Pegamos a estrada (de bugre) e com tanto mergulho, sal, sol e vento o bloco formado por testa, nariz, ombros e braços se transformaram em algo da cor vermelha-alaranjada-toda-se-ardendo-só-de-respirar. Fomos para Maracaípe, praia de surfista, descolado, uhú, maluco! E lá na ponta: um manguezal com o encontro do rio com o mar.

Nenhum comentário: